A Ana e o Léo, o Caio, o Pessoa (esse sabia tão bem disso!), a BelaFlor... mentiras e mais mentiras! Perfeitas, mas mentiras. E digo mais: o Renato, o Agenor e até a Madge, sim, a Madge é a rainha das mentirosas!
Personas, carapuças, personas, personagens, encenação, faz-de-conta, arte cênica. O fazer de todos nós. Inventando espaços que nos vistam de nobreza. Inaugurando modos de disfarçar nosso prosaísmo. Forjando uma aura que nos dê aparência superior, casta, ideal, em oposição à meia suja na máquina de lavar à qual se adiciona o Omo Dupla Ação, e ao desodorante roll-on que mancha a camiseta, e à escova que perde as cerdas, e à sujeira que vai-se impregnando ao teclado do computador, e a tudo o mais que aqui serviria de exemplo de coisa que não aparece nos textos sublimes que publicamos, pois vão contra a razão de ser dos mesmos textos. ]