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quinta-feira, 18 de março de 2010

Mini Lady Gaga - A Pequena Miss Sunshine brasileira (e verdadeira)

Eu estava por acaso assistindo ao programa "Qual é o seu talento?" justamente na hora em que entrou em cena a "Mini Lady Gaga", como ficou conhecida a menina de 8 anos que lá se apresentou cantando "Bad Romance" e "Paparazzi", maquiadíssima e vestida como a intérprete original.

Imediatamente associei-a à personagem do filme "Pequena Miss Sunshine", em sua surpreendente apresentação naquele concurso de pequenas misses. 

domingo, 22 de novembro de 2009

Gatinhos vieram à noite...





Altas horas da noite, madrugada de sábado para domingo, quando ia deitar-me, ouço o miado inconfundível de filhotes felinos vindo da rua. A noite tinha sido chuvosa, mas naquele momento a chuva dera uma trégua. E foi o bastante para que alguém abandonasse os pobrezinhos aqui pela rua.

Levantei-me e fui ver onde estavam eles. Na primeira tentativa, não consegui aproximar-me, pois haviam entrado no pátio de um vizinho. Na segunda, tinham ido para baixo do carro de outro vizinho. Na terceira tentativa, peguei-os desprevenidos em um canto de onde não tinham como fugir. Capturei os três cinzentos e os trouxe para casa. São ainda muito pequenos e magrinhos, e bem ariscos. Por sorte, tinha ração de filhotes em casa (herança de meu filhote que partiu), e eles comeram. Arranjei-lhes uma caixa com panos para fazerem sua toca. E ali dormiram.

Não posso ficar com os três, mas com um apenas ficarei. (Difícil será escolher...) Para os outros agora preciso encontrar um destino, ou seja, quem os adote. Encontrei na internet um grupo chamado SOS Animais Pelotas, que acolhe animais abandonados e os encaminha para adoção. Entrei em contato com pessoas do grupo através da comunidade no orkut e estão me orientando a respeito de algumas possibilidades. Parece que há pet shops que acolhem os bichinhos e os deixam "em exposição" para que interessados os levem. Verei ainda o que será feito, mas na rua os coitadinhos não ficarão.

Não consigo entender como alguém tem coragem de abandonar os gatinhos assim. Se iam largá-los, que ao menos esperassem eles crescerem um pouco, pois novinhos como são estavam sujeitos a todos os perigos sem defesa alguma...

Para quem se interessar, o site da SOS Animais Pelotas está AQUI.

P.S. A Lady Gata tem me visitado todas as tardes. Quero ver qual será sua reação ao encontrar com os três novos hóspedes, hehehe...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Diretamente do lixo...

Dedicado à Hazel


Vez ou outra a Hazel mostra lá na Casa Claridade as plantinhas e objetos que ela resgata do lixo, o Sr. Lixus, como ela chama. Desde que comecei a ler o blog dela, passei a estar mais atento em relação às coisas que poderia encontrar como presente do acaso.

Pois ontem, voltava eu de uma ida ao supermercado, quando deparei com uma pilha de bugigangas largadas em uma calçada à espera do caminhão do lixo. Imediatamente, bati o olho em uma cesta de palha que lá estava e para a qual teria uma utilidade muito importante: guardar minhas inúmeras caixas de incenso. Acontece que justamente na hora em que eu passava, uma senhorinha, também conhecedora das surpresas que pode nos fazer o Sr. Lixus, estava a examinar aquelas tralhas. Fiquei com vergonha de travar uma disputa com ela (afinal, ela tinha chegado primeiro!) e segui meu caminho, tendo em mente voltar ali mais tarde e torcendo para que ela não levasse minha desejada cesta. E não levou mesmo! Dei a volta na quadra e, quando cheguei novamente ao local, lá estava a cestinha toda sorridente me esperando.

E aí está ela, posando para foto, orgulhosa da mistura de perfumes que agora exala por guardar meus preciosos incensos! Dá até vontade de enchê-la de caixinhas novas e sair com ela a vender incensos nas ruas, como um hare krishna...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Dois gatinhos e uma pintura

No meu perfil do postcrossing (site do qual já falei aqui), entre minhas preferências de tipos de postais coloquei gatos e e obras de arte, além de várias outras. Hoje recebi dois postais. Um foi este, vindo da Finlândia, com estes amáveis bichanos.


E o outro, enviado por uma finlandesa que mora na Suécia, traz uma pintura de uma artista do país natal da remetente, chamada Saija Hairo. O quadro chama-se "Raskasta ja kevää", que significa "Pesada e só", segundo o Google Tradutor. Gostei imenso destas cores e da combinação entre elas (o cartão-postal tem exatamente este tamanho):

Cada vez mais, simpatizo com esse lugar chamado Suomi, que de tempos em tempos me manda coisas simples e belas em papel cartão.

Fazia tempo que eu não mostrava postais recebidos. Os Correios brasileiros estão lentíssimos desde o final do ano passado. Por causa disso, os postais enviados daqui demoram meses para chegar a outros países e, por conseguinte, tenho recebido postais com muito menos freqüência.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Um ano depois

Um ano atrás eu era um dependente enfrentando a terrível privação de nicotina.
Hoje não agüento cheiro de cigarro e tenho crises de espirros quando um fumante passa perto de mim. Vez ou outra, principalmente se tomo cerveja, sinto uma leve sensação de que falta algo, um cigarrinho... Mas é uma sensação tão vaga que mal chego a me dar conta de sua existência. Engordei uns 5 quilos, o que pra mim foi uma conquista, pois, com 1m87, eu pesava, antes, 70 quilos. Descobri que sou hipertenso e que, por isso, fumar me colocava em um risco ainda maior.
Conclusão: parar só me trouxe coisas boas. (Algo que todo mundo sabe, mas que só passa a ter sentido de verdade quando se sente no próprio corpo.)
Segundo o http://www.pareagora.com.br/ :

Faz 11 meses, 30 dias, 21 horas, 30 minutos e 12 segundos que você parou de fumar.
Você economizou R$686,06 não fumando 5488 cigarros.
Mas o mais importante é que você salvou 1 mês, 6 dias, 22 horas e 13 minutos de sua vida.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Quem sabe o que é um deco?

Eu não sabia o que era um até bem pouco atrás, até conhecer uma comunidade orkutiana chamada "Decos & Fbs". Agora já sei o que é um deco, mas é bem difícil explicar. O que é um deco?? Vejamos se consigo definir: é uma criação artística coletiva e também um hobby. Sim, um deco é isso, mas essa definição não diz o que ele é. Materialmente, um deco é um bloquinho de papel confeccionado pela própria pessoa, tendo, geralmente, entre 6 e 10 páginas. Tem tamanhos variáveis, mas, em geral, cabe dentro de um envelope comum, já que é feito para ser enviado pelo correio. Um bloquinho de papel feito para ser decorado coletivamente. Essa é sua função e é daí que vem seu nome: deco, de decorado. A pessoa que o confecciona decora a primeira página (a capa) e o envia a outra pessoa, que decorará a segunda página e o enviará a outra pessoa, e assim por diante. A decoração quase sempre é feita com recortes de revistas, fitas, lantejoulas, retalhos de tecidos. O deco pode ter um tema específico ou ser livre. E geralmente é dedicado a outra pessoa. Assim, quando ele estiver totalmente decorado, o último a decorá-lo o envia a essa pessoa, cujo endereço deve constar na segunda capa. Mas pode também ser "dedicado" à própria pessoa que o criou.
Já recebi alguns decos de cuja decoração participei, e até já criei alguns também. É algo bem divertido e lúdico, quase viciante. Mas que provoca uma verdadeira bagunça na casa, pois é necessário lidar com uma infinidade de papéis, etiquetas, recortes, enfeites... impossível manter a ordem em meio a tanta coisa!
O curioso foi descobrir que, mesmo em tempos de internet, continua vivo um intenso intercâmbio postal entre pessoas dos mais variados lugares, nacional e internacionalmente. Os decos e as trocas de cartões postais, de que já falei anteriormente, são apenas alguns dos inúmeros tipos de trocas existentes. Existem também, por exemplo, os FBs, as bags, os travelling notebooks... (que talvez eu vá explicando posteriormente). O que demonstra que o intercâmbio virtual não satisfaz totalmente a muitas pessoas. A presença material, mesmo que através de uma carta, de um deco, permanece sempre cheia de significado. Assim como o computador não consegue nunca substituir o livro, a internet não chega a substituir a correspondência postal. São coisas complementares, não oponentes.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tempo de revolução

Encerrou-se o tempo em que o direito de ter uma voz era restrito a pouquíssimas pessoas. O tempo em que meia dúzia de pessoas ditavam suas nobres e inquestionáveis verdades a todas as outras. A revolução trazida pela internet vai muito além dos modismos e dos relacionamentos virtuais via msn e sites de relacionamento. A grande virada provocada pela rede consiste no fato de ter dado voz a milhões de pessoas que antes eram apenas receptoras de opiniões, informações e verdades prontas.
Cria-se uma nova Grande Voz, formada por milhões de vozes, que hoje questiona, contesta, provoca, desafia, fornece informação divergente da oficial. Ao mesmo tempo, a antiga Grande Voz, a da velha imprensa, dos jornais, da televisão, dos jornalistas (sempre defensores dos interesses de elites) vai perdendo a força, tornando-se apenas mais uma no meio das milhões de vozes. O Jornal Nacional já não é mais visto como antigamente. Os jornais das grandes e pequenas cidades também perdem importância e muitos até deixam de existir. A informação agora vem de múltiplas fontes, permeada de múltiplas visões, de múltiplas posturas diante do mundo. Os jornalistas vão se tornando uma classe de antigamente. Não precisamos mais de um grupo de pessoas que nos forneça informação mastigada e acrescida de ideologias. Agora nós mesmos produzimos informação e a colocamos à disposição de quem a queira.
Outro aspecto da atual revolução é criado pelo compartilhamento. Além de informações, passamos a compartilhar de bens culturais através da internet: música, filmes, livros, imagens. Tudo é colocado à disposição gratuitamente. Sem dúvida, a revolução do compartilhamento é grandiosa e vai diretamente contra os princípios do capitalismo. Antes, quem quisesse ouvir um disco tinha que pagar por ele. Hoje é possível obter qualquer música que se queira na rede. Usurpação? Não, compartilhamento. Se a música está na rede, é porque alguém a tinha e quis disponibilizá-la a outros. A velha indústria da cultura, que sempre a manteve restrita a uma pequena fatia da população, esbraveja e tenta criminalizar o compartilhamento em nome dos "direitos autorais", em sua "luta anti-pirataria".
Mas a revolução da informação e do compartilhamento não poderá ser detida. A velha imprensa, a velha indústria cultural e tudo o que elas representam estão com os dias contados.


A propósito
AQUI tem um artigo muito bom sobre as campanhas "anti-pirataria" e o que há por detrás delas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma história de devastação

Ontem andei lendo umas partes do livro Tapera - A caminhada de um povo, organizado e lançado em 1996 pela Secretaria Municipal de Educação de Tapera - RS, minha cidade natal (livro esse que eu já havia lido por inteiro anteriormente.) Algumas partes são extremamente entristecedoras e até revoltantes. Principalmente o que diz respeito à destruição da Floresta de Araucária que cobria a região.

O livro conta que na década de 1930 se instalaram as primeiras madeireiras na região. E em 1950 não havia mais mata para ser derrubada! Uma floresta que era "exuberante" e rica, como o próprio livro diz, e que havia levado séculos e séculos para se formar. E em 20 anos foi arrasada! Não contentes, os exploradores da madeira se transferiram depois para outras regiões, a fim de continuar a extração de madeira. Como verdadeiros sanguessugas... Dá vontade de chorar quando vejo algumas fotos incluídas no livro, que mostram a floresta sendo derrubada e imensas toras de araucária no chão. Que beleza devia ser aquela mata! E nada -nada - nada daquilo sobrou!!!

Na década de 1970, o que ainda havia restado da floresta foi derrubado, com o incentivo do governo militar, agora para disponibilizar mais terras para a monocultura da soja, que acabou com os outros tipos de produção, acabou com os empregos no campo, provocou o êxodo rural, empobreceu o solo, contaminou rios e pessoas com agrotóxicos...

Não há muito de que se orgulhar nessa história de colonização, que merece ser chamada de história de devastação. Nossos antepassados alemães e italianos levaram a cabo uma sucessão de imensos crimes (eu ia usar a palavra "bobagens", mas a palavra é "crimes" mesmo), movidos sempre pela ganância e pelos interesses dos donos do capital. Não era necessário destruir a floresta, embora o livro ingenuamente (ingenuamente?) diga que sim. A produção de subsistência podia ser feita em pequenas áreas, preservando-se grandes partes da mata. A ganância trouxe o desejo de enriquecimento, através da madeira e, depois, das monoculturas. São exatamente esses sanguessugas que hoje dão nomes a ruas, praças, vilas e localidades dentro do município. Mas eles não merecem a glória, não merecem ser chamados de desbravadores, não merecem nada. Foram apenas devastadores. E servem apenas como exemplo do que não deve ser feito... (Sim, são os descendentes desses devastadores que ainda hoje formam a elite pequeno-burguesa da cidade e continuam a devastação...)




E a Amazônia, terá o mesmo destino??... Será sugada até exaurir-se? É triste, mas tudo indica que sim...


A capa do livro, com ilustração de Maria Helena Bervian intitulada Observando a paisagem de Tapera, é perfeita: mostra o vazio quase desértico causado pelas plantações, com as raríssimas árvores que sobraram aqui e ali.

Paradoxos

Agora a devastação no Sul serve para plantar... árvores! É a hora e a vez dos eucaliptos e pínus destinados à indústria moveleira e papeleira(espécies de árvores que, segundo afirmam alguns, deterioram rapidamente o solo, provocando a desertificação)! Paradoxalmente, ESTA NOTÍCIA foi publicada justamente no site de uma associação que promove esse tipo de plantação.

O governo e os empresários locais saúdam a nova frente econômica, como acontece no Rio Grande do Sul, mas os efeitos dos “desertos verdes” de eucaliptos já são sentidos por agricultores na região de Mercedes, no departamento de Durazno.

Será que os atuais sanguessugas de Tapera já descobriram a nova onda?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Da Finlândia II


26.10.2008 Turku, Finland
Hello Diom!
É meia-noite aqui, mas eu não consigo dormir porque faz a maior tempestade de Outono lá fora. Normalmente, eu iria para algum lugar onde pudesse ver o mar e as ondas, mas agora minha única preocupação é se a minha moto ainda estará de pé quando eu acordar. Em breve, o campeonato de Fórmula 1 será decidido. Você vai assistir? Você acha que Felipe Massa pode vencer? Espero que ele vença.


By Simo (com tradução minha e participação do tradutor automático do google)


Faróis sempre têm algo de místico.
Um farol num lugar lindo como esse, num postal vindo da Finlândia e com um texto que é um recorte autobiográfico então... é um deleite para alguém como eu (e pouco ou nada importa se meu interesse por Formula 1 é nulo...).

terça-feira, 4 de novembro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Uma aventura entre o sagrado e o profano

Aqui em Pelotas, acontece todos os anos durante o mês de outubro a Romaria de Nossa Senhora de Guadalupe. Um santuário dedicado à santa foi construído no Distrito de Cascata, distante 25 quilômetros da cidade, e para lá se dirigem milhares de romeiros na data da festa. O detalhe é que, entre esses milhares, algumas centenas vão para lá a pé e durante a noite. Na noite anterior à festa, uma grande caravana a pé parte à meia-noite da igreja Santa Teresinha, atravessa os mais de vinte quilômetros de estrada de chão e chega ao santuário ao amanhecer.
Esse ano a romaria aconteceu no fim-de-semana retrasado e, entre as centenas de romeiros pedestres, estávamos eu e um amigo meu. Eu havia lido na internet alguma coisa sobre a tal peregrinação, e o texto dizia que muitos jovens não ligados à igreja também participavam da caminhada, por seu espírito aventureiro. Foi o que nos atraiu e foi exatamente o que constatamos. Grande parte dos participantes praticamente ignorava o caráter religioso da caminhada. Estavam mesmo era participando de uma aventura, uma balada itinerante ou um simples teste aos limites das próprias pernas. E que teste! Quando parecia que já havíamos extrapolado os confins do universo, ainda havia estrada pela frente!


O santuário, que fica em uma grande área verde

Foi uma experiência diferente, mas que não pretendemos repetir, por vários motivos. A exaustão a que se é submetido é o primeiro deles. Exaustão que impede, por exemplo, que se aproveitem as festividades do dia no santuário. Estávamos tão cansados que, pouco depois de chegar ao destino (local lindíssimo, diga-se de passagem), tomamos um ônibus e voltamos para casa. Além disso, por ser durante a noite, não se vê quase nada ao longo do caminho, que atravessa diversas localidades rurais de Pelotas, com suas paisagens certamente encantadoras, mas que permanecem desconhecidas por causa da escuridão. O que vimos no que restava de estrada após o amanhecer nos provou isso: quando a luz surgiu, nos vimos em um lugar belíssimo. Ficamos, então, imaginando que lindos lugares havíamos visitado, literalmente, às cegas...

A paisagem bucólica que se revelou quando amanheceu

Conclusão: para o ano que vem já temos planos, caso estejamos em Pelotas no dia da romaria. Planos que não incluem a jornada a pé! Ou iremos de ônibus na noite anterior e passaremos a noite no santuário (como várias pessoas fizeram, acampando por lá), ou iremos apenas para aproveitar as festividades. De qualquer forma, foi curioso estar durante uma noite em um ambiente no qual conviviam harmonicamente pessoas com uma atitude impregnada de sagrado - com seus cânticos, orações e intenções espirituais - e outras cuja atitude era totalmente profana, o que ficava evidente nas conversas, nas músicas cantadas ao violão e até nas bebidas alcoólicas levadas por alguns... Não presenciei brigas, discussões nem reprimendas por parte de nenhum dos grupos quanto ao comportamento do outro. Todos eram peregrinos - da diversão ou da Virgem de Guadalupe - mas peregrinos.

sábado, 11 de outubro de 2008

Da Finlândia


Veio-me este, que dá assim uma certa vontade de Natal, se é que isso é compreensível. Mas Natal com neve como aqui não há. Natal de longe e dos outros, desse é que dá vontade o cartão. Vontade de uma casinha coberta de neve e perdida no meio do nada, com lareira crepitando e tudo o mais, tudo o que aqui não há.
Tenho recebido muitos, e tantos que até nem deu tempo de falar de todos, nem de botá-los todos na galeria (quem sabe agora, depois de segunda, já sem Ana nem Léo, devidamente encadernados em imaculadas normas ABNT e entregues para a soberana banca, quem sabe então haja tempo, se houver vontade). Tudo cheio de desejo de longe e de saudade do que não vi, como disse aquele que há 12 anos morreu num dia do qual me lembro bem (poderia contá-lo como fiz com 11/09/2001, porém agora [não] quero memórias verdadeiras).

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Festas de outubro


Quando eu estava no "seio do catolicismo", eu gostava de outubro porque esse é um mês cheio de comemorações marcantes na Igreja. Começa com Santa Teresinha, aí vem o Dia dos Santos Anjos da Guarda no dia 2, São Francisco de Assis no dia 4, Nossa Senhora Aparecida no dia 12, Santa Teresa de Ávila no dia 15 e Santa Edwiges no dia 16.

Fora isso, é o mês de meu aniversário, do aniversário de um de meus irmãos e também do aniversário da minha mãe.

Para os pagãos do hemisfério norte, outubro é o último mês do ano, sendo que o "Dia das Bruxas", o Hallowen, tem sua origem justamente aí, no Samhain, a comemoração do novo ano pagão. No sul celebra-se Beltane, a grande festa da fertilidade.

De todas as formas, o mês 10 quer ser especial.



Custei a lembrar do nome do pintor de tantas telas com temática religiosa nas quais os anjos estão sempre presentes. O google ajudou-me: é Fra Angélico. O anjinho aí em cima é dele. (É até doloroso ver a parte em que a tinta saiu e a madeira ficou aparecendo. Parece uma ferida exposta, não?)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Flores e cartão

O segundo cartão postal veio da Alemanha, da cidade de Schlema (acho), e mostra o que parece ser um castelo (ainda não fui pesquisar pra ver o que é, e o enviante não informou.)




E esta florinha estava ensaiando seu desabrochar há dias. Hoje, após a chuva, ela resolveu, enfim, fazer sua parte para dar vida à primavera. Não lembro o nome dessa flor, se alguém lembra, diga-me, por favor!) E vêm irmãzinhas dela por aí, o pé está carregado de botões...

Ah, um estadunidense colocou o cartão que enviei a ele em seu Flickr.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Enfim, o primeiro...

Veio dos Estados Unidos o primeiro postal que recebi via Postcrossing. Mas quem enviou foi um francês que mora lá e trabalha em uma pousada chamada Carpe Diem. O postal mostra o lugar - Cape Cod, Massachussets - e a pousada (por isso tem até a foto dele no postal).




Tenho enviado tantos postais e tantas cartas que até esqueço de fazer o registro anunciado. Hoje foram cartas para Florianópolis e Goiânia, e postais para a Indonésia, a Espanha e a Finlândia.

E, por falar em assuntos ligados a correios, vou repassar dois "selos" que recebi.

O primeiro veio da Hazel, cujo blog CASA CLARIDADE recomendo como leitura agradabilíssima e estimulante.






E o segundo veio do blog compilador Peguei na rede, da Sil, que alguns dias atrás deu-me a honra de republicar um texto meu publicado aqui (com os devidos créditos).






Ofereço ambos os selos aos blogs:



Humano, por enquanto

Talma simplesmente

Livros & Literatura

LivroErrante

Caminho do meio e avessos

sábado, 20 de setembro de 2008

Mediocridade tradicional

Quando vejo esses caras vestidos de gaúchos, com bombacha, lenço amarrado no pescoço e calçando botas, sempre os associo à imagem do palhaço. Ora, são ambas figuras exóticas clamando por atenção... No caso dos "tradicionalistas" gaúchos, no entanto, há uma diferença: eles se levam a sério e acham que prestam um serviço à coletividade por preservarem as "tradições". Tradições que nunca existiram, inventadas, forjadas a fim de criar uma identidade regional com a qual, no fim das contas, quase ninguém se identifica. Absurdo ainda maior é ver as mulheres com aqueles vestidões de "prendas", submetendo-se a uma visão de mundo absolutamente machista e autoritária: enquanto o macho monta seu cavalo e lida com o gado, a fêmea veste seu vestidão e ocupa-se das tarefas domésticas ou recita poemas cafonas.
Hoje é feriado no Rio Grande do Sul, dia em que os gaúchos comemoram a infame Revolução Farroupilha, verdadeira carnificina movida por interesses das elites econômicas da época. Como se essa revolução fosse motivo de orgulho e não de vergonha para nós.
Precisamos de mais palhaços e de menos tradicionalistas. Os palhaços, sim, prestam valioso serviço à coletividade!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cartões que vão

Amanhã vai um da Catedral de Pelotas para a Holanda; e outro do Museu da Baronesa para os USA.

Hoje o postcrossing avisou-me que um que enviei para a Holanda e outro que enviei para os USA chegaram. Não vejo a hora de receber meus dois primeiros cartões-postais!

P.S. Aproveitando o embalo, acabei mandando mais um, com foto do Mercado Público de Pelotas, para a Finlândia, pois a outra finlandesa já recebeu meu cartão. (Não entendeu nada? Talvez este post ajude...)

sábado, 13 de setembro de 2008

Qualquer um

Há algumas profissões que, embora caracterizadas por  consideráveis status e remuneração, têm como requisitos, para quem quer exercê-las, a superficialidade e a ausência de princípios éticos e teóricos. Tais profissões são reveladoras das bases da própria sociedade em que vivemos. Vejamos quais são elas:
Advocacia: profissão que consiste em burlar as leis, manipulando-as a favor do cliente com maior poder econômico. Para tanto, basta um tanto de perspicácia, a chamada "lábia", e de hipocrisia, a chamada "cara-de-pau". Por burocracia, exige-se o curso de Direito. Na prática, qualquer um pode ser advogado.
Jornalismo: profissão que consiste em reproduzir notícias veiculadas por grandes agências, submetendo-as aos interesses e à ideologia do órgão de imprensa no qual se trabalha e manipulando a informação que chega à classe média-burra. Para tanto, basta seguir as ordens que vêm de cima e mostrar uma aparência de confiabilidade e de dono da razão. Por burocracia, exige-se (mas nem sempre) o curso de Jornalismo. Na prática, qualquer um pode ser jornalista.
Publicidade: profissão que consiste em tornar desejável qualquer coisa que alguém queira vender, convencendo a classe média-burra de que tal coisa é maravilhosa e necessária e à sua sobrevivência. Para tanto, basta criar campanhas idiotizantes e repletas de mensagens subliminares, já que a classe média-burra adora comerciais de cerveja cheios de machismo, ou de automóveis cheios de auto-afirmação. Por burocracia, exige-se (mas nem sempre) o curso de Publicidade. Na prática, qualquer um pode ser publicitário.
Política: Por burocracia, exige-se (mas nem sempre) que o candidato seja alfabetizado. Na prática,  qualquer um pode ser político.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cartas indo... e flores desabrochando! (Porque é setembro)

Hoje vai uma carta para a Raquel, de Juazeiro do Norte. É a segunda pra ela.
Também vai uma para o Lucas, da Argentina. É a primeira para ele.
E uma outra cujo destinatário não posso contar, porque é surpresa!


É, agora vou usar o blog também para registrar minha correspondência, a recebida e a enviada. Assim fica bem registradinho e organizadinho. Que se dane se não interessa a ninguém! O blog é meu e escrevo o que quiser!

E se eu quiser eu boto minhas flores também:


Esta é de uma cor laranja impressionante, mas por algum motivo ficou amarela na foto. Acho que o laranja era tão lindo que a câmera foi incapaz de reproduzir! (Não lembro o nome da flor, acho que um tipo de Dália. Faz tempo que plantei e ela espalhou-se na frente de casa com a juda de minha querida mãe!)