segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Malditos legustros!

Estou em Tapera, minha cidade Natal.
Eu e meu amigo, que veio passar o Natal aqui, estamos padecendo de uma terrível renite alérgica, por conta dos legustros, árvores que disseminam pólen por toda a cidade. Essas árvores estão espalhadas por toda a cidade. Não sei de quem foi a infeliz idéia de arborizar a cidade com essa espécie.
Aqui, um calor sufocante e sem vento.
Daqui, desejo feliz Natal e bom ano novo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Circus

Eu sei, eu não devia gostar dela. Eu devia concordar com as pessoas inteligentes e de bom gosto, que sabem que ela não passa de um sub-produto da cultura de massa estadunidense, uma cópia mal feita da Madonna, uma moça sem talento algum, que canta mal e só vive de marketing e escândalos midiáticos.
Mas o que posso fazer, se ela me seduz sempre que a vejo? O que posso dizer, se ela me faz crer que é a mais legítima representante de minha geração e de meu tempo e que depois dela não apareceu mais ninguém de interessante??
Como renunciar ao posto que ocupo na arquibancada de seu anárquico circo já há anos??
E, acima de tudo: renunciar por quê, se esse circo me dá tanto prazer??



terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vontade de Natal

Esse ano, diferentemente do anteriores, em que reneguei tanto quanto pude essa data, vou querer um pouco de Natal. Em doses moderadas, sim, mas quererei, ainda que sem saber bem ao certo as razões. Talvez só porque os novos álbuns de Enya e Loreena tenham canções natalinas, e são tão bonitos...
A coroa do advento - com suas 4 velas, uma para cada uma das 4 semanas que antecedem o Natal - já foi confeccionada. A guirlanda vai amanhã para a porta. E é tudo em termos de decoração. Sem árvore nem luzes, que, como disse, a festividade será apreciada com moderação. Alguns poucos cartões serão enviados, e até já recebi o primeiro. Haverá também uma decoração para o blog, ainda a ser pensada.
Orações, cânticos e meditação serão bem-vindos. A liturgia desse tempo é poética, com as leituras de Isaías e a cor roxa que, no terceiro domingo, cede até seu lugar ao inesperado cor-de-rosa.
Uma prece ao Menino Jesus.
Um cântico aos anjos.
Uma vigília pelo que vem. E que venha algo mais do que Papai Noel.