Hard Candy é o nome do novo álbum da Madonna, que nem foi lançado ainda, mas que já está agitando meu aparelho de som há alguns dias, graças à generosidade da internet. Madonna é minha artista pop preferida. Desde quando era criança que gosto dela, e acompanho cada lançamento seu já há vários anos, sempre admirando-me cada vez mais da capacidade de reinvenção de si própria que só Madonna tem. Ao mesmo tempo, cada CD que ela lança vem sempre acompanhado de toda uma proposta estética, que abrange, além da música, uma imagem, um conjunto de questões e de idéias que ela traz à tona por meio da persona que cria para si. Por isso ela é uma artista pop completa, a maior que já existiu.
Confesso que esse álbum, Hard Candy, está longe de entrar para a lista de meus preferidos entre os discos de Madonna. Depois de declarar sua espiritualidade em Ray of light (1998),consagrar o humano digitalizado e perdido em Music (2000), atacar impiedosamente a mentalidade norte-americana em American life (2003) e celebrar os pecados da humanidade na pista de dança em Confessions on a dance floor (2005), sempre com musicalidades que iam na contra-mão do que era moda nas rádios e entre os artistas emergentes, ela agora apresenta canções que tentam unir as tendências dos produtores mais badalados atualmente com influências que ela busca nos anos 80, em que ela despontou para o mundo. O resultado mostra-se um pouco confuso e desagradável para quem, como eu, não é apreciador de um certo tipo de ritmo levado por um certo tipo de batida hip-hop muito em voga atualmente em cantoras como Nelly Furtado e Fergie. Além disso, a proposta conceitual desse álbum parece ser bem mais fraca, ou, pelo menos, mais difusa do que em seus álbuns anteriores. Ainda não consegui responder muito bem às questões: o que Madonna quer dizer com esse álbum? Por que ela resolveu aderir à música da moda? E qual é o debate que ela traz à tona agora?
Confesso que esse álbum, Hard Candy, está longe de entrar para a lista de meus preferidos entre os discos de Madonna. Depois de declarar sua espiritualidade em Ray of light (1998),consagrar o humano digitalizado e perdido em Music (2000), atacar impiedosamente a mentalidade norte-americana em American life (2003) e celebrar os pecados da humanidade na pista de dança em Confessions on a dance floor (2005), sempre com musicalidades que iam na contra-mão do que era moda nas rádios e entre os artistas emergentes, ela agora apresenta canções que tentam unir as tendências dos produtores mais badalados atualmente com influências que ela busca nos anos 80, em que ela despontou para o mundo. O resultado mostra-se um pouco confuso e desagradável para quem, como eu, não é apreciador de um certo tipo de ritmo levado por um certo tipo de batida hip-hop muito em voga atualmente em cantoras como Nelly Furtado e Fergie. Além disso, a proposta conceitual desse álbum parece ser bem mais fraca, ou, pelo menos, mais difusa do que em seus álbuns anteriores. Ainda não consegui responder muito bem às questões: o que Madonna quer dizer com esse álbum? Por que ela resolveu aderir à música da moda? E qual é o debate que ela traz à tona agora?
Talvez a proposta agora seja simplesmente brincar, não levar a sério, entrar na onda e curtir de cabeça leve. Madonna chega aos 50 anos de idade e 25 de carreira e talvez esteja querendo, dessa vez, convidar a todos para festejar com ela, degustando esse disco como um doce (um pouco duro e difícil de digerir, sim), mas nem por isso menos saboroso. Afinal, ela é Madonna mas também tem direito de ser superficial às vezes...
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