segunda-feira, 28 de julho de 2008

Marcas de ayer

Tem noites em que os fantasmas emergem das profundas cavernas nas quais tento aprisioná-los e assombram-me, assombram-me, assombram-me. São tantos fantasmas - tantas lembranças, numerosíssimas, poderosíssimas e incontroláveis! Como arquivos intermináveis que reviso, repasso e desempoeiro. Haverá espaço em meu disco rígido para esses tantos arquivos que ainda hão de ser gravados sobre ele? Pergunto-me em que triste situação encontrarei-me daqui a dez anos, sobrecarregado com mais uma década de memórias. Passarei todo o tempo a revolvê-las, e as noites serão insuficientes para tamanha tarefa.
Segunda-feira, 6h 04min

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