Fanáticos religiosos causam ojeriza, raiva, revolta. Mas, na verdade, são dignos mesmo é de pena. São pessoas frustradas, fracas e infelizes. Foi a conclusão inevitável a que cheguei hoje pela manhã quando, sintonizando um canal de televisão, deparei com um pastor evangélico chamado Silas Malafaia. O reverendo esbravejava enfurecidamente (a redundância convém) contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia no Brasil e garantir alguns direitos a homossexuais. O pastor está indignado com o projeto, que, em sua (falta de) visão, vai tirar-lhe o direito de criticar a homossexualidade e privar-lhe de sua liberdade de expressão. Estava convocando os "cidadãos de bem" a acompanharem-no até Brasília, onde pretende protestar contra o projeto de lei. Parece que para o tal pastor criticar os homossexuais é a base de seu discurso, ponto fundamental de sua crença religiosa, um dos pilares de sua igreja. Cômico ao extremo.
Mas o reverendo Silas demonstra tanta infelicidade, tanta raiva em sua expressão, tanta rigidez em sua postura, que é impossível não sensibilizar-se com sua triste situação. Agarrou-se ferrenhamente a uma doutrina que lhe dá a sensação de segurança e realização pessoal que faltam em sua vida. Criticar os homossexuais e os que vivem o amor livre (ele classifica o sexo entre pessoas solteiras como "prostituição") é a conseqüência natural da prisão em que se confina seu pensamento. Pessoas livres, que não vivem de acordo com os padrões morais que ele impôs para si, são vistas por ele como uma ameaça: significam que é possível viver com liberdade, sem a bênção de "Nosso Senhor Jesus Cristo" e, mesmo assim, com felicidade e plenitude. Pobre Silas! Não vê que o mundo é maior do que o que alcançam seus olhos míopes!
"Vamos pedir piedade! Senhor, piedade! E um pouco de coragem!"
Dedico o vídeo a seguir a todos os silas malafaias que existem por aí. In Madonna we trust, pois só ela salva.
Mas o reverendo Silas demonstra tanta infelicidade, tanta raiva em sua expressão, tanta rigidez em sua postura, que é impossível não sensibilizar-se com sua triste situação. Agarrou-se ferrenhamente a uma doutrina que lhe dá a sensação de segurança e realização pessoal que faltam em sua vida. Criticar os homossexuais e os que vivem o amor livre (ele classifica o sexo entre pessoas solteiras como "prostituição") é a conseqüência natural da prisão em que se confina seu pensamento. Pessoas livres, que não vivem de acordo com os padrões morais que ele impôs para si, são vistas por ele como uma ameaça: significam que é possível viver com liberdade, sem a bênção de "Nosso Senhor Jesus Cristo" e, mesmo assim, com felicidade e plenitude. Pobre Silas! Não vê que o mundo é maior do que o que alcançam seus olhos míopes!
"Vamos pedir piedade! Senhor, piedade! E um pouco de coragem!"
Dedico o vídeo a seguir a todos os silas malafaias que existem por aí. In Madonna we trust, pois só ela salva.
2 comentários:
Odeio fanatismo, deturba por demais
qualquer crença ou ideologia.
Um fanático matou John Lennon, matou Gandhi..matou King...
Abs velho.
há um serviço 0800 destinado a receber opinião sobre esse projeto de lei: o PLC 122/2006. só que, segundo dados do site glx, 80% das ligações recebidas "partem de pessoas envolvidas com alguma religião e que são pessoas orientadas a ligar".
tá difícil, né? é claro tb q ainda há mto pra se discutir: preconceito, crime, liberdade de expressão... mas usar argumentos religiosos é demais pra mim =P
o número é 0800 612211
* ps: exclui o anterior pq tava incompleto =)
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