quarta-feira, 25 de junho de 2008

A busca - talvez - vã

O que busco é aquele ponto exato em que não há contradição e onde se dissolvem todas as tensões.
Sempre à espreita, tento captar aquele átimo de segundo - que outrora vi - em que, de repente, tudo faz sentido.
Ou talvez aquela fissura no espaço (no tempo?) - milimétrica - que permite a integração do que era e do que será.
Onde se escondeu, se um dia foi tão óbvia sua existência?
Por que foi que acordei daquele sono seguro que apagava os porquês? Ou será que agora é que durmo?

Salvador Dali, "A persistência da memória"

2 comentários:

Johny Farias disse...

...essa busca não tem fim, sei lá eu já fui mais preocupado com os por quês da vida, mas hoje sei que a resposta de tudo está em mim, é como disse John Lennon, " ...já estive em todos lugares do mundo mas só me encontrei em mim mesmo.."

Essa vida é um sono profundo, tenho certeza que nós todos somos póstumos, como diz aquele provérbio Egipcio.." a morte é só o início.."

Se cuida Diom,

"eu morri e nem sei qual foi o mês.."

Johny Farias disse...

Ah, adoro Dalí :)