O que busco é aquele ponto exato em que não há contradição e onde se dissolvem todas as tensões.
Sempre à espreita, tento captar aquele átimo de segundo - que outrora vi - em que, de repente, tudo faz sentido.
Ou talvez aquela fissura no espaço (no tempo?) - milimétrica - que permite a integração do que era e do que será.
Onde se escondeu, se um dia foi tão óbvia sua existência?
Por que foi que acordei daquele sono seguro que apagava os porquês? Ou será que agora é que durmo?
Salvador Dali, "A persistência da memória"
2 comentários:
...essa busca não tem fim, sei lá eu já fui mais preocupado com os por quês da vida, mas hoje sei que a resposta de tudo está em mim, é como disse John Lennon, " ...já estive em todos lugares do mundo mas só me encontrei em mim mesmo.."
Essa vida é um sono profundo, tenho certeza que nós todos somos póstumos, como diz aquele provérbio Egipcio.." a morte é só o início.."
Se cuida Diom,
"eu morri e nem sei qual foi o mês.."
Ah, adoro Dalí :)
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