Esse mês foi pobrinho em postagens... Apenas uma até agora!!! Que vergonha!!!
Uma desculpa eu tenho e vai ser o tema desse post. É que tenho andado ocupadíssimo a assistir à novela que o SBT, por uma idéia brilhante de Silvio Santos, recolocou no ar. Pantanal, a novela da extinta TV Manchete, produzida em 1990 e que se tornou um dos maiores clássicos (senão o maior) da teledramaturgia brasileira. Pantanal é daquelas coisas sobre as quais sempre ouvi falar, mas que nunca havia tido a oportunidade de ver.
Pantanal é absolutamente cinematográfica. Não é uma novela como as outras. Apresenta imagens lindíssimas, trilha sonora impecável, diálogos precisos, personagens emblemáticas e uma trama absolutamente envolvente. O ambiente selvagem, exótico, natural, invade nossa casa a cada vez que a novela começa. Cada capítulo é uma viagem de exploração à Natureza. A natureza selvagem e a natureza humana. A natureza brasileira e a natureza universal.
Fico feliz que Pantanal esteja obtendo bons índices de audiência e colocando o SBT na frente da terrível Rede Record, cujas produções de dramaturgia nem mesmo são dignas desse nome. É mais uma lição que aquela época envia à nossa, tão superficial e vazia...
Cristiana Oliveira, a Juma, de Pantanal
P.S. Hoje, Solstício de Inverno, Yule
Um comentário:
Pois é, aqui no meu país, mulher que se preze tem que ver váááárias telenovelas.
Eu sou excepção: não vejo, não quero ver, e até quase não vejo televisão nenhuma.
Mas repara no pormenor de requinte, meu caro... há uns anitos atrás, estive a ler "Gabriela Cravo e Canela" do Jorge Amado, e a-d-o-r-e-i.
Conheço a história toda, os tiques e particularidades das personagens e não vi a novela..
Legal, né?
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