Terminou há pouco o último capítulo de mais uma (a terceira) reprise da novela Pantanal, da extinta Rede Manchete, dessa vez exibida pelo SBT. Fazia um tempinho que eu não acompanhava uma novela assim, de cabo a rabo e com entusiasmo. Vou ter saudades de Pantanal, confesso. Saudades do Zé Leôncio, da Juma, da Maria Bruaca, da Filó, da Muda, da Irma, do Tadeu, do Alcides, do Véio do Rio... Eu gosto de novela. Novela é diegese pura (seja lá o que isso signifique). Pena que as atuais sejam tão ruins. (Espero que a da Glória Perez, que começa segunda-feira que vem, valha à pena.)
Pantanal conquistou-me, antes de tudo, por ser de outra época. 1990 é outra época, é passado distante, e deu pra ver isso claramente assistindo à novela: os cabelos, as falas, até a publicidade dentro da novela denunciavam a época a todo instante. Mas conquistou também por ser uma boa história, com belos cenários, bela trilha sonora e bela direção. Não é à toa que foi bem no ibope, mais uma vez. Soube que o último capítulo teve excelente audiência, mesmo concorrendo com a estréia de mais um Big Brother. O que não deixa de ter um forte valor simbólico. A novela de 18 anos atrás concorrendo com o programa que pretende ser o signo da atualidade.
Se a novela começasse a ser exibida de novo amanhã, eu veria novamente. Com certeza ainda será reprisada daqui a alguns anos. Por isso... até logo, Pantanal!
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