sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Minha mania por incensos

Incenso parece ser uma daquelas coisas que ou as pessoas amam, ou detestam. Estou no primeiro grupo desde quando tinha 15 anos e acendi unzinho pela primeira vez. Tinha lido uma matéria na extinta revista Destino (revista de esoterismo publicada pela Editora Globo até 1997) sobre a magia dos incensos e fiquei muito curioso por experimentar. Num sábado de manhã (sim, eu lembro até que dia da semana era), entrei numa lojinha onde, por intuição, achava que encontraria incensos e saí de lá com um pacotinho de incenso de mirra. Era de uma marca nacional chamada Boreal, que acredito não existir mais, pois há muito tempo não vejo. Vinha num saquinho de tecido azul escuro muito bonito. Tudo muito "místico" e misterioso, ainda mais quando se tem 15 anos... Foi o início de uma verdadeira mania.
A partir de então tornei-me um consumidor constante (em algumas épocas mais intensamente do que em outras) das varetinhas perfumadas. Aprendi que as melhores marcas são as que vêm da Índia e que há verdadeiras porcarias vendidas com nome de incenso também (talvez as culpadas pela aversão de alguns ao incenso). Aprendi a reconhecer e diferenciar aromas.Incenso pra meditar, pra acalmar, pra concentrar, pra descontrair, pra perfumar simplesmente... E muitos aromas passaram a habitar minha mente e a transportar-me no tempo e no espaço: às vezes, ao sentir um certo "sândalo" ou uma certa "alfazema" no ar, minha mente viaja anos atrás e milhas de distância a lugares e épocas em que senti a mesma fragância. E há alguns aromas que mesmo o mais cético dos mortais seria obrigado a reconhecer que, de alguma forma, mudam a energia do ambiente. Como essa mirra que estou queimando agora e que me obrigou a escrever, hoje, sobre incensos...
Comprar incensos acaba virando uma mania divertida: dá vontade de ter todos os aromas em casa. Pra terem uma idéia, hoje tenho em casa todos estes: alfazema, flor de laranjeira, sândalo (de duas marcas diferentes), rosa (de duas marcas também), nag champa, ylang-ylang, patchouli, benjoim, espiritual, spiritual master, poem, darshan, almíscar, canela, violeta e aroma dos anjos. Um verdadeiro estoque. E não estou satisfeito.
Quando quiserem me dar um presentinho, escolham um bom incenso indiano e não tenham medo de decepcionar...

7 comentários:

s2 disse...

uahahaaa..
eu num gosto muito desses incensos nao!
tenho alergia...

+ ta maneiro o seu texto e o seu blog!

bjos!

Lara Sousa disse...

uasdhuashsudh
eu tbm nem gosto mt mas de vez enqd axo legal
;D

bjO

Euzer Lopes disse...

Insenso parece que muda todo o ambiente... Eu queria entender qual é a "magia" que isso provoca na gente.
Depois de ler o texto, acendi um aqui. Mas não me pergunte do que, porque não estava na caixinha.

Fermina Daza disse...

Caracas!!! Vc faz coleção de incenso é?
E eu que pensei que já tinha visto de tudo...

Marcus Vinicius disse...

poxa muito bom teu texto!
um abraço teu blog tah shoW
um abraço

Tiago Leal disse...

ótimo blog. parabéns, vc escreve muito bem.

Os incensos tb fazem parte da minha vida. Principalmente os indianos e os artesanais que também adoro. Apenas alguns me marcaram, o darsham é um deles. Lembra lugares úmidos e parcialmente iluminados, como grutas.

Hazel Evangelista disse...

Diom,
Cá estou eu de novo.
Também adoro incensos e o meu início de experiência com eles começou na adolescência, tal com você. E também gosto de ter vários, para fins diferentes, embora nunca tenha o suficiente. Acho sempre que tenho que comprar mais algum com essência diferente. Olhe só os meus: baunilha, canela, mirra, pêssego, cannabis (este trouxe de Ibiza, e lá é tão comum como outra coisa qualquer... mas acabei por achar o cheiro deste incenso muito agresivo), jasmim, arruda, bébés & mamãs, fazer amor (se calhar, devia ter omitido este...!) e camomila. Nada mal!