Hoje é o último dia do verão, dia do Equinócio de Outono (no Hemisfério Sul), em que dia e noite têm igual duração, mas a partir do qual as noites crescerão e os dias diminuirão. Na antiga religião de culto à Deusa Mãe e à Natureza, essa data corresponde ao fetival de Mabon, que comemora a abundância e a prosperidade, encerrando o período de colheitas. É um dia de gratidão e comunhão com a Natureza por sua generosidade.
Particularmente, eu sinto a energia dessas festividades que, de alguma forma, correm em minhas veias nos genes que me vieram de meus ancestrais europeus. Hoje, de forma até inconsciente, abasteci a geladeira de frutas e cerveja. Olhei para o céu e vi uma majestosa brincadeira entre o Sol e grossas nuvens, com efeitos de luz e cores muito interessantes. E foi então que lembrei do equinócio. Mais tarde vou celebrá-lo, assando um pão, oferecendo um pouco de cerveja a meus ancestrais, acendendo velas e incensos e tocando a terra com meus pés.
É preciso celebrar para estar vivo. Celebrar, para mim, é comungar com a Natureza.
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