terça-feira, 30 de setembro de 2008

Flores e cartão

O segundo cartão postal veio da Alemanha, da cidade de Schlema (acho), e mostra o que parece ser um castelo (ainda não fui pesquisar pra ver o que é, e o enviante não informou.)




E esta florinha estava ensaiando seu desabrochar há dias. Hoje, após a chuva, ela resolveu, enfim, fazer sua parte para dar vida à primavera. Não lembro o nome dessa flor, se alguém lembra, diga-me, por favor!) E vêm irmãzinhas dela por aí, o pé está carregado de botões...

Ah, um estadunidense colocou o cartão que enviei a ele em seu Flickr.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Enfim, o primeiro...

Veio dos Estados Unidos o primeiro postal que recebi via Postcrossing. Mas quem enviou foi um francês que mora lá e trabalha em uma pousada chamada Carpe Diem. O postal mostra o lugar - Cape Cod, Massachussets - e a pousada (por isso tem até a foto dele no postal).




Tenho enviado tantos postais e tantas cartas que até esqueço de fazer o registro anunciado. Hoje foram cartas para Florianópolis e Goiânia, e postais para a Indonésia, a Espanha e a Finlândia.

E, por falar em assuntos ligados a correios, vou repassar dois "selos" que recebi.

O primeiro veio da Hazel, cujo blog CASA CLARIDADE recomendo como leitura agradabilíssima e estimulante.






E o segundo veio do blog compilador Peguei na rede, da Sil, que alguns dias atrás deu-me a honra de republicar um texto meu publicado aqui (com os devidos créditos).






Ofereço ambos os selos aos blogs:



Humano, por enquanto

Talma simplesmente

Livros & Literatura

LivroErrante

Caminho do meio e avessos

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ostara

O Inverno, teimoso, sentindo já o perfume de sua rival que se aproximava, resolveu desabar em lágrimas de chuva e gelar a todos uma última vez. Pobrezinho! Não sabe que o amamos apesar de seu temperamentalismo e de sua personalidade às vezes difícil de aturar. Agora que ele vai embora, nos deixará com saudades dos momentos bons que vivemos no conforto do lar durante esses meses em que ele reinou. Apesar de mal-humorado, ele tem lá o seu charme...
Ah, mas queremos tanto revê-la, a Primavera, com suas cores e seus aromas e sua luminosidade e suas promessas de vida nova a cada botão que desabrocha! Despede-te, pois, Inverno, e volta somente quando for a hora! E deixa que agora ela assuma o reinado.





Salve, Ostara!

Meus pés tocarão hoje a terra, colherei as flores que já desabrocharam, abraçarei as árvores e oferecerei farta refeição a ti! Abençoados sejamos!

sábado, 20 de setembro de 2008

Mediocridade tradicional

Quando vejo esses caras vestidos de gaúchos, com bombacha, lenço amarrado no pescoço e calçando botas, sempre os associo à imagem do palhaço. Ora, são ambas figuras exóticas clamando por atenção... No caso dos "tradicionalistas" gaúchos, no entanto, há uma diferença: eles se levam a sério e acham que prestam um serviço à coletividade por preservarem as "tradições". Tradições que nunca existiram, inventadas, forjadas a fim de criar uma identidade regional com a qual, no fim das contas, quase ninguém se identifica. Absurdo ainda maior é ver as mulheres com aqueles vestidões de "prendas", submetendo-se a uma visão de mundo absolutamente machista e autoritária: enquanto o macho monta seu cavalo e lida com o gado, a fêmea veste seu vestidão e ocupa-se das tarefas domésticas ou recita poemas cafonas.
Hoje é feriado no Rio Grande do Sul, dia em que os gaúchos comemoram a infame Revolução Farroupilha, verdadeira carnificina movida por interesses das elites econômicas da época. Como se essa revolução fosse motivo de orgulho e não de vergonha para nós.
Precisamos de mais palhaços e de menos tradicionalistas. Os palhaços, sim, prestam valioso serviço à coletividade!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

In: Pressão

Às vezes tenho a impressão de que o tempo regulamentar já se esgotou e de que agora são só os restos, o que vem é lucro. Como no futebol, em que, depois dos 90 minutos, sempre há mais alguns de acréscimo concedidos pelo juiz.
Humanidade no limite, fim da História. 2012? - Cacos - (Ruínas, diria o Léo)
E quem diria que o futebol pudesse render uma alegoria escatológica? (Logo eu, que detesto futebol, se bem que.)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Política de privacidade


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Sem palavras

http://www.4shared.com/file/63542542/25900854/08_-_Ending_.html
by Gustavo Santaolalla








In memorian

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cartões que vão

Amanhã vai um da Catedral de Pelotas para a Holanda; e outro do Museu da Baronesa para os USA.

Hoje o postcrossing avisou-me que um que enviei para a Holanda e outro que enviei para os USA chegaram. Não vejo a hora de receber meus dois primeiros cartões-postais!

P.S. Aproveitando o embalo, acabei mandando mais um, com foto do Mercado Público de Pelotas, para a Finlândia, pois a outra finlandesa já recebeu meu cartão. (Não entendeu nada? Talvez este post ajude...)

sábado, 13 de setembro de 2008

Qualquer um

Há algumas profissões que, embora caracterizadas por  consideráveis status e remuneração, têm como requisitos, para quem quer exercê-las, a superficialidade e a ausência de princípios éticos e teóricos. Tais profissões são reveladoras das bases da própria sociedade em que vivemos. Vejamos quais são elas:
Advocacia: profissão que consiste em burlar as leis, manipulando-as a favor do cliente com maior poder econômico. Para tanto, basta um tanto de perspicácia, a chamada "lábia", e de hipocrisia, a chamada "cara-de-pau". Por burocracia, exige-se o curso de Direito. Na prática, qualquer um pode ser advogado.
Jornalismo: profissão que consiste em reproduzir notícias veiculadas por grandes agências, submetendo-as aos interesses e à ideologia do órgão de imprensa no qual se trabalha e manipulando a informação que chega à classe média-burra. Para tanto, basta seguir as ordens que vêm de cima e mostrar uma aparência de confiabilidade e de dono da razão. Por burocracia, exige-se (mas nem sempre) o curso de Jornalismo. Na prática, qualquer um pode ser jornalista.
Publicidade: profissão que consiste em tornar desejável qualquer coisa que alguém queira vender, convencendo a classe média-burra de que tal coisa é maravilhosa e necessária e à sua sobrevivência. Para tanto, basta criar campanhas idiotizantes e repletas de mensagens subliminares, já que a classe média-burra adora comerciais de cerveja cheios de machismo, ou de automóveis cheios de auto-afirmação. Por burocracia, exige-se (mas nem sempre) o curso de Publicidade. Na prática, qualquer um pode ser publicitário.
Política: Por burocracia, exige-se (mas nem sempre) que o candidato seja alfabetizado. Na prática,  qualquer um pode ser político.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um e Outro

O beijo vindo do Outro foi inesperado e causou situação de impasse. Embora tanto Um quanto Outro soubessem da existência do Desejo, este era uma coisa da qual não se falava e não se falaria jamais. Como se houvesse um acordo implícito, mantenedor do equilíbrio e da segurança.
Acordo agora quebrado pelo beijo-deslize do Outro. Fugindo do olhar dele, foi cair em armadilha ainda pior: o short azul-claro, as pernas de pêlos, as meias brancas. Agravamento da tensão. O toque na coxa do Outro, enfim, foi o signo da entrega e a declaração da vitória do Desejo. (Da tensão tire-se o n e haja Luz!) Desfaçam-se os acordos implícitos que nunca assinamos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pretérito Imperfeito

Eu estava em Curitiba. Era mais uma manhã em alguma aula um pouco entediante, lá no Instituto Vicentino de Filosofia. Das 8 ao meio-dia. Acho que fazia um dia bonito (por incrível que pareça, em se tratando daquela cidade metida a Londres). E quando fazia meu percurso entre o Instituto e meu ponto de ônibus (trajeto longo mas sempre tão interessante!), havia aglomerações de pessoas diante de lojas de eletrodomésticos que tinham TVs ligadas. Mas nada que me chamasse muito a atenção ou despertasse minha curiosidade. Naquela hora do dia, entre as Mercês e a praça cujo nome não recordo, cruzando a Rua das Flores, meu pensamento sempre era atraído por tanta coisa, e minhas pernas, impulsionadas pelo estômago que pensava em uma só coisa - o almoço.
Durante o almoço, todos comentavam um "ataque terrorista" (eu até então nem sabia direito o que era um ataque terrorista) sofrido pelo Estados Unidos, mas nem aí meu interesse despertou por inteiro. Foi só ao ver a imagem. Sim, foi a imagem que se gravou na memória e tornou inesquecível aquele dia. A imagem exibida milhares de vezes naquele dia, a ponto de impregnar-se em nosso inconsciente. Diante daquela imagem tudo mudou e fiquei meio aéreo pelo resto do dia, anestesiado pelo espetáculo jornalístico.
De certa forma, começaram uns dias bem estranhos. Uma certa incerteza (ou uma incerta certeza?) se apoderou de tudo. Um clima de fim, e de loucura, em meio à guerra propagandística estadunidense e à comoção generalizada. Depois daquele dia tudo ficou meio cinzento para nossa geração, que nasceu no final do século passado e ainda não acreditava no Fim dos Tempos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Indo...

Carta enviada para "Eve de Maupassant" de Pindamonhangaba.

Cartões-postais do Mercado Público de Pelotas para Meike, da Alemanha, e para Elena, da Ucrânia.

domingo, 7 de setembro de 2008

Postcrossing


Essa semana descobri um site que possibilita a troca de cartões-postais com pessoas do mundo todo. Após entrar no site e fazer o cadastro, que é mais ou menos como um perfil de sites de relacionamentos como o orkut, com suas características e preferências pessoais, pode-se passar a receber cartões-postais de outros usuários de inúmeros países.
Mas, para que a troca seja eficaz, só recebe cartão quem já enviou. Ou seja, após fazer o cadastro, você deve começar a enviar cartões, se quiser receber também. E isso se faz solicitando endereços para o envio. Ao clicar em "send a postcard", o site fornece o endereço de um usuário, mostrando o perfil dele, e um código de identificação para o cartão que você enviará. Esse código deve ser anotado atrás do cartão, pois, assim, quando o cartão chegar ao destinatário, a pessoa entra no site e avisa que o recebeu. E aí, automaticamente, seu endereço será fornecido para a próxima pessoa que solicitar um endereço. (Os endereços não ficam visíveis, só são fornecidos a usuários que os solicitam. E pode-se solicitar até 5 endereços de cada vez. Depois, à medida que os destinatários forem acusando o recebimento, você poderá solicitar novos endereços).
Já enviei 3 cartões, um para a Finlândia, um para a Holanda e outro para os Estados Unidos. Ontem pedi mais dois endereços, e me deram um da Ucrânia e um da Alemanha. Não se pode escolher os países aos quais enviará nem os de que receberá cartões. Só se pode escolher se quer ou não receber cartões de seu próprio país também.
Para quem gosta de intercâmbio cultural, esse site é um excelente meio de contatar pessoas de diversas culturas, línguas e idades, pois um cartão-postal sempre carrega em si inúmeras informações tanto da localidade de onde ele veio quanto da pessoa que o enviou.

Em tempo: o site é inglês e costuma-se preencher o perfil nessa língua também, mas não é nada de muito dificil e que não se resolva com o tradutor do google.
Eis o link do site:
http://www.postcrossing.com
E o link do meu perfil: http://www.postcrossing.com/user/Diom

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Tudo que ofereço

Ouvindo ininterruptamente Amor Meu Grande Amor com a Angela Ro Ro. Baixando Africa do Toto e depois Voyage Voyage do Desireless.Vontade de gravar CDs com minhas músicas preferidas e enviar para as pessoas. Para o menino da Argentina, o rapaz de Togo, a moça da Bélgica. Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço. O Caio manda a gente ouvir essa enquanto se lê um conto dele, um dos que mais gosto. Só dure o tempo que mereça. Que loucura descobrir assim, do nada, que ele e a Ana eram correspondentes e amigos meio íntimos. Esses meus fantasmas sempre tão vivos! Mais que eu!O que a belga acharia da voz da Ro Ro? Talvez ela pensasse que Não faz mal, da Mara, fosse um clássico da MPB (pra mim é). Será muito caro enviar CDs para outros países? Por hora contento-me com os postais, fotos do Mercado Público de Pelotas, no postal, muito bonito, ao vivo, meio deprimente. Amanhã, um para os States, um para a Holanda, outro para a Finlândia. Depois conto.

Niilista

Chego a conclusões extremas.
Não há como saber o que acontece de verdade no mundo.
Melhor desistir. Forjar realidade particular.
Nem como escolher melhor caminho.
Nem como sair dos círculos viciosos.
Não sei se são definitivas, mas são por agora as únicas.
Votarei nulo.
E quando a gente escreve "niilista" à mão, fica parecendo que a gente escreveu "nulista".

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Hedonista

Uma vez li um comentário - no orkut, acho - de uma pessoa que comparava o pop de Madonna ao de Kylie Minogue. Segundo essa pessoa, a grande diferença entre as duas está no fato de que Madonna faz um pop visceral, enquanto Kylie Minogue faz um pop frio. Achei uma boa avaliação. Gosto das duas e concordo com o comentário, que guardei na memória.
De acordo com esse critério de classificação, as coisas que escrevo estão muito mais alinhadas com a Kylie do que com a Maddy. Meus textos, e, por conseguinte, meu blog, são frios, e não viscerais. Não escrevo para expressar nada - sentimentos, emoções, sensações. Não escrevo por necessidade. Necessidade lembra obrigação, e o que é obrigatório torna-se chato, monótono. Na última vez em que lecionei Língua Portuguesa, notei que as meninas estavam sempre escrevendo bilhetinhos e recadinhos na agenda das outras, e os meninos estavam sempre escrevendo piadinhas e letras de rap. Mas quando o ato de escrever tornava-se obrigação, era sempre visto como algo enfadonho.
Escrevo, como meus ex-alunos da 6ª série, por prazer. Só. Sobretudo, escrevo textos cuja leitura me seja prazerosa. Textos que eu gostaria de ler. Faço o blog da maneira que ele me seja mais agradável, textual e visualmente. Depois de postar, fico contemplando-o, relendo. Às vezes mudo alguma coisa. Não para me expressar melhor. Mas para sentir mais prazer. (Ia escrever "para gozar melhor", mas achei muito despudorado para a persona com a qual escrevo hoje.)


"Literatura não é documento, foi Ana mesmo quem disse"
(Ítalo Moriconi, IN: "Ana Cristina César - o sangue de uma poeta")


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cartas indo... e flores desabrochando! (Porque é setembro)

Hoje vai uma carta para a Raquel, de Juazeiro do Norte. É a segunda pra ela.
Também vai uma para o Lucas, da Argentina. É a primeira para ele.
E uma outra cujo destinatário não posso contar, porque é surpresa!


É, agora vou usar o blog também para registrar minha correspondência, a recebida e a enviada. Assim fica bem registradinho e organizadinho. Que se dane se não interessa a ninguém! O blog é meu e escrevo o que quiser!

E se eu quiser eu boto minhas flores também:


Esta é de uma cor laranja impressionante, mas por algum motivo ficou amarela na foto. Acho que o laranja era tão lindo que a câmera foi incapaz de reproduzir! (Não lembro o nome da flor, acho que um tipo de Dália. Faz tempo que plantei e ela espalhou-se na frente de casa com a juda de minha querida mãe!)